sexta-feira, 13 de junho de 2008

Curiosidades da vida de Osório

Principais curiosidades do General Osório · O gaúcho Manoel Luis Osório, o marquês do Erval, foi o militar mais popular do Brasil a partir de sua atuação na Guerra do Paraguai e após a sua morte, em 1879, tornou-se, por décadas, uma espécie de patrono informal do Exército brasileiro. Sua popularidade transpunha fronteiras, sendo admirado também em países vizinhos, principalmente na Argentina. A origem dessa admiração encontra-se na sua legendária coragem em campo de batalha, associada ao caráter bonachão e por manter contato direto com soldados, com os quais falava na mesma linguagem. Essa popularidade pode ser constatada ainda hoje, nas muitas praças, ruas e instalações públicas do país que têm a designação de Osório. · Foi no século XX que a figura de Caxias substituiu gradativamente a de Osório na posição de maior relevo do panteão militar brasileiro. · Na época do Império brasileiro não havia impedimento constitucional de militares da ativa participarem da vida política. · Durante o segundo reinado entre (1840 – 1889), praticamente todos os generais eram filiados ao Partido Liberal ou ao Conservador, os dois únicos existentes até a fundação do Partido Republicano, em 1870, o qual então não atraiu a alta oficialidade. · O Partido Conservador pelo qual Caxias se elegeu senador defendia o Estado centralizado, que considerava a garantia da manutenção da unidade nacional e da ordem social. Já Osório, pertenceu ao Partido Liberal, o qual, na sua origem, defendeu a descentralização do poder, maior participação dos cidadãos no processo político e, na década de 1840, pegou em armas contra o governo central. · Osório destacou-se pela capacidade tática, pois compreendia rapidamente a dinâmica de uma batalha e tomava as decisões corretas em pleno combate. · Outro contraste entre Caxias e Osório se dava na relação com a tropa, o que se explica pelas origens sociais e personalidades de ambos. Caxias era muito respeitado pelos soldados, mas não tinha intimidade com eles, pois vinha de uma aristocracia militar, de bisavô, avô, pai e tio generais, e teve educação formal, cursando a Academia Militar. Vivia na capital do Império, no Rio de Janeiro, e em duas décadas de carreira militar, conheceu o Brasil de norte a sul. Já Osório, por sua vez, era filho de pequeno proprietário rural que chegou a coronel das milícias, as tropas não profissionais “de segunda linha”, usada como auxiliar do exército profissional. “de primeira linha”. Cresceu no ambiente rústico do interior do Rio Grande do Sul, em contato direto com peões, habituando-se com as conversas pitorescas do dia-a-dia masculino, o que lhe permitiu, como general, falar de igual para igual com os soldados. · Osório era acessível, permitindo algumas liberdades por parte dos subordinados. Assim, por exemplo, em 1865, o Exército brasileiro marchava em direção ao Paraguai sob seu comando quando Paulo Alves, conhecedor do gosto do general em escrever poesias, arriscou solicitar-lhe uma promoção em versos. O despacho de Osório, em resposta, veio em igual forma: “Quem faz versos tão formosos, há de ter grande talento E ser valente. Por isso, Defiro o requerimento. Mas não se repita Que me sai mal Falando em verso Ao general.” Sabemos que nenhum subordinado ousaria escrever em versos a Caxias. · Conforme o visconde de Taunay, Osório superava qualquer outro chefe militar na estima de oficiais e soldados e deles sabia obter tudo quanto desejasse, mesmo nas piores circunstâncias. Ninguém era mais simpático e atraente à tropa do que ele, despertando em torno de si afeto sincero e “dedicação que tocava as raias do fanatismo”. Estava sempre bem-humorado, contava piadas e era “muito dado”. · As diferenças de personalidades e filiações partidárias distintas não impediram que Osório e Caxias tivessem, durante mais de duas décadas, estreitas relações. Além da camaradagem de militares que lutaram lado a lado, ambos compartilhavam a mesma visão da sociedade, quer no aspecto político, pois defendiam o Estado monárquico, quer nos valores morais e, mesmo na falta de preocupação em enriquecer no exercício da função pública. Coincidiam na aversão à guerra, apesar de terem sido grandes chefes militares ou, talvez por isso mesmo, por terem vivenciado os sofrimentos humanos que ela acarreta. · Osório desenvolveu sua carreira convicto dos valores que garantiu e da superioridade moral das causas que defendeu o que lhe permitiu lutar e matar pessoalmente o inimigo, movido pela lógica de que, assim, encurtaria as guerras que travava e poupavam vidas. · Na década de 1870, surgiram atritos entre Caxias e Osório, originários de mal-entendidos sobre dois momentos comuns na Guerra do Paraguai, que foram explorados e ampliados por terceiros por motivos políticos, resultando no fim da amizade entre os dois generais.

Bibliografia: * Pesquisa na Internet: (Wikipédia), (Site Veja.com),(Site vovósabetudo.com). Por Nicolas.

Um comentário:

Cap Luciana disse...

Existem vários erros de digitação que devem ser corrigidos.

Cap Luciana